Há algum tempo conheci o trabalho de Audrey Kawasaki e quero dividir meu encantamento. Entre o inocente e o erótico, o frágil e o forte, essa artista compõe figuras em estilo gráfico combinando-as com o grão de madeira, trazendo a melancolia e vivacidade do mangá em sintonia com a Art Nouveau¹, que foi um dos estilos estéticos que abriu caminho para o design moderno. Questões de gênero, personalidades, desencontros emocionais, posicionamentos diante do mundo descritos em ilustrações marcantes.

Dentre os trabalhos dela, cito aqueles que considero mais significativos: “wrapped”, “Yuria”, “Karamari”, “tear me”, “dreamer”, Shyoujyo, “Lydia”. Dentre os mais lindos e meigos desenhos elejo “Annabelle”.

A enigmática subjetividade da arteAnnabelle - By Kawasaki

Annabelle – By Kawasaki

Ao conhecer a arte de Kawasaki, percebe-se a mulher, os olhares e a expressão feminina assumindo o centro das atenções. Também há o sexualismo feminino-feminino, retratos narcísicos e, por vezes, um toque sombrio na presença de esqueletos. Os animais também estão muito presentes no seu trabalho.

Para quem quiser conferir algumas obras, acesse o site Audrey Kawasaki!

1- Art nouveau ([aR.nu’vo], do francês arte nova), chamado Arte Nova em Portugal, foi um estilo estético essencialmente de design e arquitetura que também influenciou o mundo das artes plásticas.

Comunicóloga/RP, com MBA em Mídias Sociais e Gestão da Comunicação Digital. Mestranda em Transformação Digital. Atua com design e comunicação de causas, campanhas e projetos socioeducativos, sensibilização e inclusão digital. Certificada em Gestão de Projetos (Project DPro pela PM4NGOs), coidealizadora do Circuito Comunicação de Causas e do Movimento A Força das Mulheres no Terceiro Setor. Articuladora social engajada na defesa dos direitos humanos e empoderamento feminino.